segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O que são KPI´s e o que eles podem me ajudar para melhorar meus resultados?


Os indicadores de desempenho, também chamados de KPIs (key performance indicators) são medidas de desempenho quantificáveis que ajudam as empresas a definir, avaliar, acompanhar e melhorar seu desempenho em áreas consideradas importantes para a organização.
Por refletirem aspectos estratégicos da empresa, devem ser cuidadosamente selecionados, para que os colaboradores possam olhar para o indicador, tentar melhorá-lo, e com isso, melhorar o desempenho geral da empresa.
Assim, servem para direcionar os esforços da equipe para aquilo que a alta gerência considera importante.
Mas quais são os indicadores mais indicados para cada empresa? O segredo é customizar a seleção dos indicadores, para que eles reflitam uma situação que é única para cada empresa. Não se devem utilizar todos os indicadores disponíveis, isto seria uma enorme perda de tempo.
 Aqui, a regra do Pareto é válida: poucos são vitais, a maioria é trivial. Um departamento que tenha 5 bons KPIs está no caminho certo para direcionar seus esforços para a melhoria contínua naqueles itens escolhidos, que serão sua vantagem competitiva.
Outro aspecto importante é compreender a relação entre eles e com a empresa. Isto significa saber o que se passa por trás dos números apresentados. O número não pode ser um troféu, o processo por trás do número é o verdadeiro troféu a ser alcançado.
Assim, quando a gerência lê o relatório com o KPI, é preciso que ela entenda o que ele significa quais as implicações de cada alteração e como eles interagem. Por exemplo, se o giro de estoque aumentou, mas o giro financeiro manteve-se igual, é possível que algo precise ser melhor explorado.
Uma vez que os indicadores estejam compreendidos e os número sendo avaliados, é hora de identificar os pontos fracos e fortes da organização, direcionando novamente esforços para melhorar os elos mais fracos.
Isto pode ser obtido através de dois passos: criação de metas e de ações corretivas. Onde queremos chegar e o como chegaremos lá.
Por fim, basta não jogar os relatórios no fundo da gaveta: é preciso fazer um acompanhamento constante e uma comparação ao longo do tempo. As ações corretivas surtiram o efeito desejado?
Se sim, qual o próximo elo mais fraco a ser abordado? Caso contrário, o que saiu errado, como corrigir e qual a próxima meta a ser atingida?

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