Quem viaja com freqüência e costuma pegar a estrada logo cedo ou no finalzinho da tarde deve ter muito cuidado ao volante. É preciso ficar atento ao “lusco-fusco” provocado pelo nascer e pelo pôr-do-sol.
O lusco-fusco é tão perigoso para os motoristas porque pode causar uma cegueira momentânea em quem esta dirigindo, confirma o oftalmologista Guy de Sordi.
Segundo especialista em segurança para dirigir em horários de lusco fusco é preciso seguir algumas regras. Primeiro usar o famoso quebra-sol, depois acender os faróis e usar um bom óculos de sol. Depois é só colocar o cinto de segurança e seguir viagem.
O instrutor André Augusto Abreu ainda explica que o ofuscamento da visão, causado pela luz do sol diretamente no pára-brisa, pode confundir o motorista.
Esses cuidados são muito importantes, já que a maioria dos acidentes acontece em horários de lusco fusco, segundo dados da Polícia Rodoviária Estadual. Para quem vive na estrada enfrentar essa dificuldade faz parte do dia-a-dia.
É na hora de acender os faróis! Segundo estatísticas da Polícia Rodoviária Federal, quase 30% dos acidentes nas estradas ocorrem entre 17h e 20h. Segundo os oftalmologistas, é justamente nesse período de tempo que o mecanismo da visão passa por uma mudança que torna o olho humano muito mais sensível à luz. Dentre as razões para a concentração de acidentes neste período, estão a dificuldade natural do ser humano para enxergar em situações de pouca luz, iluminação pública deficiente e o desrespeito às leis de trânsito.
Privilegiados com dias longos, os brasileiros não têm como prioridade cuidar da visibilidade noturna. Em países do hemisfério norte, onde em tempos de neve a escuridão prevalece na maior parte do dia, conseguir enxergar à noite na rua é uma questão crucial. Por isso, usam-se materiais que refletem a luz e acerta-se a parte elétrica do carro. No Brasil, não são raras as notícias de motoristas que não se preocupam nem em regular os faróis, um cuidado simples que pode reduzir o risco de acidentes.
À noite, a visão pode nos pregar peças, principalmente para quem já tem algum problema de visão. Em condições de pouca luminosidade, a capacidade de enxergar é reduzida em até 30%. A hora do lusco-fusco - transição entre dia e noite - é crítica para o condutor de veículos. A perda de noção de distância e profundidade estão entre os riscos para os condutores de veículos. Com a percepção afetada, os reflexos ficam mais lentos.
Mesmo uma pequena deficiência visual pode atrapalhar o motorista na hora de dirigir à noite. Mesmo que a pessoa não sinta falta de óculos durante o dia, a deficiência à noite é bastante agravada.
Medidas de segurança
A receita para uma direção tranqüila à noite abrange óculos e lentes adequados; estradas bem pavimentadas e iluminadas; faróis regulados e a posição correta do motorista no assento em relação ao painel e retrovisores. Enxergar à noite já é um exercício para quem tem a visão normal. Fica mais difícil para quem possui alguma deficiência visual ou quem está com idade avançada.
A visão de quem tem miopia, astigmatismo, glaucoma e catarata piora devido à falta de iluminação suficiente e os faróis ofuscam a visão fazendo com que se perca a noção de profundidade. Nestas condições, os reflexos do motorista ficam mais lentos porque entre míopes e astigmáticos a noção de distância em relação aos outros veículos é maior do que a real.
Para enxergar melhor à noite, sugiro o uso de filtros para óculos, com lentes amarelas. O motivo é que quem possui alguma deficiência visual pode perder de 10% a 25% da visão à noite. Este percentual varia de acordo com o vício de refração de cada motorista. Por exemplo, os míopes, na hora do lusco-fusco, chegam a diminuir até duas linhas - medidas de acuidade visual da Carta de Snellen, a escala opto métrica utilizada por oftalmologistas para medir a capacidade de visão dos pacientes.
Os motoristas que se submeteram à cirurgia de catarata, com lentes intra-oculares implantadas, podem apresentar alterações no ofuscamento. A redução da visão à noite depende da visão de contraste. Geralmente, quem tem a visão de contraste diminuída possui olhos operados de cirurgia refrativa ou são portadores de opacidades, como a catarata.
Como a catarata é prevalente na população idosa, os condutores da terceira idade devem estar sempre com o exame oftalmológico em dia. Um relatório do ICO - Conselho Internacional de Oftalmologia -, de 2004, mostrou que, nos Estados Unidos, a principal causa de morte por ferimentos entre pessoas de 65 a 75 anos é o acidente automobilístico. Nessa categoria, 95% das lesões são relacionadas a problemas de visão.
No Brasil, para obter a Carteira de Habilitação, é preciso fazer uma bateria de exames, entre eles a avaliação oftalmológica, que inclui o teste de visão noturna e de ofuscamento. O CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito - determina que motoristas de até 65 anos devam renovar seu exame a cada cinco anos. Após essa idade, o intervalo passa a ser de três anos, período que pode ser reduzido, se o médico perito constatar algum problema no motorista.
Privilegiados com dias longos, os brasileiros não têm como prioridade cuidar da visibilidade noturna. Em países do hemisfério norte, onde em tempos de neve a escuridão prevalece na maior parte do dia, conseguir enxergar à noite na rua é uma questão crucial. Por isso, usam-se materiais que refletem a luz e acerta-se a parte elétrica do carro. No Brasil, não são raras as notícias de motoristas que não se preocupam nem em regular os faróis, um cuidado simples que pode reduzir o risco de acidentes.
À noite, a visão pode nos pregar peças, principalmente para quem já tem algum problema de visão. Em condições de pouca luminosidade, a capacidade de enxergar é reduzida em até 30%. A hora do lusco-fusco - transição entre dia e noite - é crítica para o condutor de veículos. A perda de noção de distância e profundidade estão entre os riscos para os condutores de veículos. Com a percepção afetada, os reflexos ficam mais lentos.
Mesmo uma pequena deficiência visual pode atrapalhar o motorista na hora de dirigir à noite. Mesmo que a pessoa não sinta falta de óculos durante o dia, a deficiência à noite é bastante agravada.
Medidas de segurança
A receita para uma direção tranqüila à noite abrange óculos e lentes adequados; estradas bem pavimentadas e iluminadas; faróis regulados e a posição correta do motorista no assento em relação ao painel e retrovisores. Enxergar à noite já é um exercício para quem tem a visão normal. Fica mais difícil para quem possui alguma deficiência visual ou quem está com idade avançada.
A visão de quem tem miopia, astigmatismo, glaucoma e catarata piora devido à falta de iluminação suficiente e os faróis ofuscam a visão fazendo com que se perca a noção de profundidade. Nestas condições, os reflexos do motorista ficam mais lentos porque entre míopes e astigmáticos a noção de distância em relação aos outros veículos é maior do que a real.
Para enxergar melhor à noite, sugiro o uso de filtros para óculos, com lentes amarelas. O motivo é que quem possui alguma deficiência visual pode perder de 10% a 25% da visão à noite. Este percentual varia de acordo com o vício de refração de cada motorista. Por exemplo, os míopes, na hora do lusco-fusco, chegam a diminuir até duas linhas - medidas de acuidade visual da Carta de Snellen, a escala opto métrica utilizada por oftalmologistas para medir a capacidade de visão dos pacientes.
Os motoristas que se submeteram à cirurgia de catarata, com lentes intra-oculares implantadas, podem apresentar alterações no ofuscamento. A redução da visão à noite depende da visão de contraste. Geralmente, quem tem a visão de contraste diminuída possui olhos operados de cirurgia refrativa ou são portadores de opacidades, como a catarata.
Como a catarata é prevalente na população idosa, os condutores da terceira idade devem estar sempre com o exame oftalmológico em dia. Um relatório do ICO - Conselho Internacional de Oftalmologia -, de 2004, mostrou que, nos Estados Unidos, a principal causa de morte por ferimentos entre pessoas de 65 a 75 anos é o acidente automobilístico. Nessa categoria, 95% das lesões são relacionadas a problemas de visão.
No Brasil, para obter a Carteira de Habilitação, é preciso fazer uma bateria de exames, entre eles a avaliação oftalmológica, que inclui o teste de visão noturna e de ofuscamento. O CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito - determina que motoristas de até 65 anos devam renovar seu exame a cada cinco anos. Após essa idade, o intervalo passa a ser de três anos, período que pode ser reduzido, se o médico perito constatar algum problema no motorista.
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