quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Atuando com Prevenção do Acidente no Trabalho


Freqüentemente os acidentes de trabalho são atribuídos ao "azar", ao "destino", à "vontade de Deus", ou então por uma fatalidade que poderia ser superada por ações preventivas. 

É comum encontrar a opinião preconcebida que o acidente é decorrente de descuido, falha, negligência ou imprudência do próprio acidentado ou de algum colega. Então, em uma análise simplista, surge o óbvio: o acidente ocorre por culpa do acidentado e sua prevenção é possível através de recomendações de "maior atenção" ou "mais cuidado". 

Em geral, quando ocorre um acidente, a investigação é encerrada quando é encontrado o culpado. Com isso, o ambiente e condições de trabalho permanecem intocados, ou seja, não é feita a prevenção.

Prevenção é uma atitude voltada para o conhecimento, análise e julgamento das potencialidades dos riscos e a disposição para intervir e evitar a ocorrência de possíveis danos às pessoas e ao meio ambiente.

As causas do acidente, as ações humanas e condições materiais inseguras, combinadas ou não, propiciam a ocorrência de acidentes e o ato inseguro, bem como, as condições inseguras são as causas que precedem ou ocasionam os acidentes de trabalho. 

Sendo assim, a atitude correta a de corrigir as condições e atos inseguros além de analisar e prever todas as causas e condições possíveis que resultariam em acidentes.
Para prevenção deve-se buscar medidas preventivas previstas em três etapas: nos projetos e nas instalações; na fase operacional; após a ocorrência de acidentes (análise) e em função da quantidade de acidentes. A origem de tudo é o homem e o meio, estes são os dois únicos fatores inevitáveis e inseparáveis que originam todas as conseqüências do acidente.
Os demais fatores sejam pessoais, materiais, atos e condições inseguras podem ser controlados e evitados mediante o aperfeiçoamento do homem e do meio. A existência de pessoas propensas a sofrer acidentes é questionável, pois existem pessoas com condições de saúde, temperamento e estado de ânimos contrários a determinada atividade.
A pequena difusão dos conhecimentos relativos aos critérios de seleção e a eficácia das medidas preventivas podem Ter desempenhado papel facilitador da dimensão que a prática de atribuição de culpa ao acidentado assumiu em nosso País.

Somente ao analisar e estudar as causas dos acidentes de trabalho se poderá evitá-los. A fim de possibilitar, uma análise efetiva dos riscos possíveis de ocorrerem no equipamento, torna-se primordial o conhecimento de seu funcionamento e suas etapas de produção, preocupando-se em determinar os pontos de perigo e riscos.

O número de possíveis situações de riscos tende ao infinito em um ambiente estranho de trabalho, não natural, tornando-se fonte inesgotável de agravos à saúde. Desta forma, podemos afirmar que o aumento dos acidentes, das doenças e do desgaste é devido, principalmente, à forma como o trabalho é organizado.

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